sábado, 5 de janeiro de 2013

que se foda o titulo

é tão ridículo depender dos outros... quero contrariar esse triste facto mas a verdade é que me é impossível. eu posso querer expor-me ao ridículo é claro, ninguém mo obriga e até exprimo assim com maior verosimilhança a minha felicidade. posto isto, é incrível que certas e determinadas situações cuja acção é dividida entre a nossa e outra pessoa, possam influenciar com tanta força o estado de espírito. posso gritar que nem uma macaca ciosa do mato grosso (felicidade e alegria extrema portanto), mas basta ver, ouvir ou sentir algo que me traga sentimentos profundamente dolorosos e a porca torce o rabo... o turbilhar de emoções, a vontade de gritar como meio de expelir toda a raiva, a dúvida que insiste em não ter a explicação que por si agrava a intensidade da ira, a vontade primitiva de quebrar, partir, danificar tudo o que à nossa volta se situa... imóvel, ignóbil e completamente estéril... a vida que há está cá dentro sob a forma de algo maligno e demoníaco. tudo o resto morre pois não há quem ou o que satisfaça a malícia insaciável que nos habita. os que têm o poder de fazer algo contra isso nada fazem porque, ora não sabem ou não querem saber... o controlo cabe-nos a nós sabe-se lá de onde este pode vir. a dependência dos outros é relativa mas longe de ser não significativa... longe disso

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